quarta-feira, 30 de setembro de 2015

FORÇA E VITORIA


"Esse Papa preenche o lado carente de todos nós: um líder carismático, um líder que transmite esperança e amor”

Palavras emocionantes de um locutor emocionadíssimo.

 Hoje, inadvertidamente fui ao final da Avenida Copacabana e demorei-me além da conta. Estava aproximando-se a hora da Via Sacra e o trânsito silenciara. Sem transporte – ônibus ou taxi - tive de contentar-me empreender uma caminhada de seis quilômetros até o início desta famosa avenida. Valeu a pena. Guardarei na memória por toda a vida que me resta a lembrança desta experiência singular: caminhar entre os jovens peregrinos participantes desta memorável Jornada Mundial da Juventude. Meu Deus! Nem tenho palavras para traduzir esta grande emoção! Escuto ecos de uma belíssima música entoada pelo cantor Belo – FORÇA E VITÓRIA. Naquele momento esta música assumiu uma dimensão inenarrável – NADA PODERÁ ME ABALAR – a voz do cantor Belo consegue chegar até Deus. Uma porta se abre e as forças celestiais se derramam sobre ruas e avenidas de Copacabana, sobre o Rio de Janeiro, sobre o Brasil! A força divina assume a figura daqueles jovens de todos os recantos do mundo. Como rios que caminham para o mar, verdadeiras procissões de jovens empunhando bandeiras e estandartes, instrumentos de corda, de repercussão e línguas diferentes entoando músicas de fé em suas respectivas línguas. Jovens, alegres, ousados... Meu Deus! Muitos deles ostentam em suas cabeças verdadeiras MITRAS compradas ao longo da avenida! Eles emocionam, que ousadia divina! Eles querem mais e mais se assemelhar ao Papa Francisco, se irmanarem a esta missão confiada a um homem só: CARREGAR O PESO DO MUNDO! Como verdadeiros Cireneus, esta juventude contagia, e edifica e parece dizer ao Papa Francisco: conta conosco irmão de todos nós! Iremos ajudá-lo a carregar o peso desta cruz a ti confiada! Por isso portamos MITRAS sobre nossas cabeças!
 O mar de gente na Avenida Atlântica espera o Papa Francisco, “nada poderá nos derrotar”, parou de chover, o sol brilhou, diminuiu o frio, o calor humano contagia, fez sol, o dia tornou-se lindo, o céu se abriu para louvar a juventude de todos nós... “Todo joelho se dobrará, e toda língua proclamará que Jesus Cristo é o Senhor”... O Senhor desta gente que sofre, que em meio a tanta violência ainda tem forças para sorrir, ânimo para confiar e muita esperança para alcançar um mundo muito, muito melhor... Louvado seja Deus por nos confiar um líder carismático, feliz e compreensivo...
“Quero viver tua palavra, quero ser cheio do teu espírito, mas só te peço, livra-me do mal”.
É impossível não emocionar-se, é impossível não chorar...
 Tem início a Via Sacra...
Carlos Lira

http://www.vagalume.com.br/belo/forca-e-vitoria.html






Belo - Força e Vitória
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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

SEXTA FEIRA DA PAIXÃO DIFERENTE

Sexta Feira Santa, santa sexta deste ano de 2015, dia de jejum e abstinência de carne. Sexo? Nem ouvir falar! Fala-se de peixada, fala-se de bacalhoada e fala-se de outros quitutes típicos deste dia além de um bom vinho e só!... Afinal, vinho, Jesus bebeu, em transubstanciação, vinho em seu sangue tornou e “deu-o a seus discípulos” conforme as escrituras.
Bem, sexo, até que Zé Raimundo tentou fazer com Mariinha mas ela recusou.
- Hoje não é dia prá essas coisas Raimundinho! – Raimundinho, inho, inho, inho... Assim era tratado por Maria das Dores, a Mariinha. Bem que Mundinho gostava daquela carne sestrosa, bunda durinha, peitos fartos e, boa de cama, Mariinha era! Bem que seria bom pecar com ela naquele dia que não se podia pecar... Mariinha, incontinenti, não cedia nenhum tiquinho! Nem uma beiradinha!...
- Raimundinho, não se aveche! Hoje não é dia de pecar! Vamos rezar na igreja! Vamos deixar a bulinação prá depois! Prometo que depois da páscoa, vou fazer uma safadeza gostosa com tu...
Esta recusa cheia de promessas deixou Raimundo mais carente, mais excitado. “O que fazer, NE? A patroa quer assim, e assim será!”
Surgiu uma ideia brilhante na mente cheia de maldade deste nosso herói de verdade:
- Mariinha, vamos “se” arrumar, arruma os meninos e vamos a Fazenda Nova assistir a Paixão de Cristo! Vai logo! Vou ajeitar o carro enquanto vocês se arrumam!
- Graças a Deus surgiu uma ideia santa no juízo deste tarado! – pensava feliz, Mariinha.
Raimundo puto da vida dizia per si: “a gente tem que fazer as vontades da patroa prá depois ganhar em dobro!”
Família feliz é esta família de Zé Raimundo: ele na direção, a mulher solfejando um hino religioso enquanto Dorotéia, a filha mais velha do casal, preparando-se para a festa dos quinze anos, sonhava com o príncipe encantado, Monoel Domingos, o do meio, 13 anos, pensava em malhar o Judas depois desta viagem e o caçulinha, chato que só, Gabriel, 10 anos, dedurava os mais velhos – “mãe, Dorotéia tá de namoro com o filho de seu Vicente, mãe!” ou “pai, Manoelzinho anda mexendo a bilola, pai!”. Sujeitinho sem vergonha é esse Bielzinho!
Trânsito intenso, alguns congestionamentos, até parece que o mundo inteiro baixou em Fazenda Nova! Que coisa! Coisa boa foi a sugesta de tomar a estrada em direção à Fazenda Nova! Crianças felizes, a safada da mulher naquele ar piegas e ele sacrificando o baixo desejo em troca de um desejo maior – a santidade daquele dia santo.
Chegaram à cidade teatro! Apinhado de gente, gente de todo canto, canto se ouvia lá nos confins do lugar: um repentista, ou um forró fora de época, afinal, hoje comemora-se a morte do Senhor!
Movimento de carros, movimento de gente, aqui presente Zé Raimundo e sua tropa, tropa do bem, que vem, contrita, se emocionar com a Cruz de Jesus.
A cidade teatro, sua muralha, torres e colunas, soldados romanos controlando as entradas, ar de piedade e contrição era aquele ar em Fazenda Nova...
REALMENTE era um lugar mágico, o Sermão da Montanha, músicas de filmes antigos, Judas e Tadeu; onde está Pedro e onde João se escondeu? Maria mãe de Jesus, a outra Madalena, também Maria e milimetricamente a vida de Jesus nos últimos dias de sua vida era narrada com exatidão. Última ceia, o beijo da traição, Jesus é preso depois de longa vigília no monte das Oliveiras. Os açoites, Jesus é maltratado, surrado, esbofeteado, Jesus Sofredor... A plateia começa a se emocionar, muitas mulheres choram: chora Socorro, chora Josefa, Morena chora, chora Das Dores, até Maria chora, a mulher de Raimundo...
Enquanto Mariinha chora, Raimundinho resmunga: “Chora safada, chora hoje pelas dores da paixão, no domingo, vais chorar de prazer em minha mão quando o folguedo acontecer!
Raimundo já estava emputecido com tanta choradeira a seu redor.
No palco, Pilatos lava as mãos enquanto seu centurião volta-se para a plateia e interroga:
- Quem vocês querem que solte: Jesus ou Barrabás?
Raimundo descontrolado responde:
- Solta os dois e prende o LULA!
Depois desta resposta, a coisa não prestou! A risada foi geral, teve gente que se mijou, gente que peidou, teve até quem se cagou! Os atores perderam o controle e entraram em riso frouxo! Levou um tempo considerável para que a Paixão de Cristo continuasse!
Como castigo, Raimundinho não teve folguedo no domingo de Páscoa!

Obs. Esta narrativa foi baseada em um fato verídico que ocorreu na Paixão de Cristo, este ano da graça de 2015, em Fazenda Nova!
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domingo, 27 de setembro de 2015

VAVILSON

VAVILSON,
“A vida não passa de uma oportunidade de encontro; só depois da morte se dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace”
Victor Hugo
Neste dia de hoje uma triste notícia se abateu sobre mim com uma força extemporânea que me transportou para os idos tempos de minha adolescência em Bezerros, entre os meus “próceres”, entre os meus planos de vida e entre a alegria de conviver com Vavilson, que era um só, mas era tanto, muito querido, muito bem acolhido nos lares de antanho, adotado como o filho de todos os lares, amado por todos, personificava a alegria de viver, de ser, de existir e contagiar a todos com o seu palavreado risível e muitos deles se calaram em nossa memória como referência de um tempo feliz que passou, deixando ótimas recordações...
“Nego Vavilson” como eras carinhosamente chamado, filho do Cabo Jacinto, de Bezerros o filho amado, dos bezerrenses o companheiro desejado! Hoje partes, nos deixas coberto de uma imensa tristeza porque tu não eras somente de ti para ti, eras a alegria de todos nós! Em minha tela mental desfilam as tuas peripécias, sem um “joint venture” de um filho rebelde que dormia na cadeia, cama cativa para um filho desobediente do cabo Jacinto! Namorador que só, o desejado pelas belas senhoritas da sociedade sem esquecer os escaldantes encontros noturnos e obscuros com as “piniqueiras” ocasionais.
Não sei que bons ventos te levaram às terras paraenses e lá te fizeste, e lá te casaste, e lá firmaste um lar, e por lá espalhaste este teu carisma único de um ser que sempre esteve de bem com a vida. A morte passava longe, distanciada deste bem querer frenético chamado Vavilson. Bem sabia ele que enquanto existimos, não existe a morte, quando a morte se avizinha e se abate sobre nós, deixamos de existir... Foi justamente o que aconteceu contigo, meu nobre amigo! Enquanto tu pudeste, combateste o bom combate e morreste diversas vezes, porque aprendeste a derrotar a morte pela morte sem medo nenhum de nada nem da própria morte porque viveste feliz a cada instante, homenageando a vida sem servilismo à causa da morte... Suportaste a vida porque sempre estiveste pronto para viver ou morrer, aceitando as vicissitudes ocasionais... Trabalhaste bem, nobre amigo, foste perfeito em aplainar o teu caminhar terreno e, agora, diante da justiça divina, à mesa posta, estão os teus feitos. Permaneces vivo na memória dos que muito te admiravam e sobejamente te admiram mais ainda neste momento do “até Deus”....
“A fama é para os homens como os cabelos - cresce depois da morte, quando já lhe é de pouca serventia”.
Alberto Einstein
Para ti, sobre ti, ó nobre Vavilson, este fraseado do grande cientista não se enquadra tão bem assim: os teus cabelos crescerão no túmulo é verdade, mas a tua fama foi viva enquanto circulaste entre nós, feito um beija flor, quando distribuías carinho e atenção a todos nós, deixando um néctar de otimismo e fé, mesmo depois de tua partida, permanecerá a tua fama sempre viva e lembrada, feito um anjo negro que realçou sobre a vida de todos nós, os que te amam! Sabes o motivo desta gloriosa homenagem post portem a ti, ó amigo de longas datas? Porque descobriste o segredo de amar incondicionalmente, e este modo de amar é infinitamente maior do que o segredo da morte.
No começo deste ano, tive a alegria em rever-te por ocasião do centenário de José de Felix. Em casa de Jarbas, estávamos Jofre, Jessé, Jarbas tu e eu, revivemos o teu passado glorioso vivido entre nós: as tuas inocentes aventuras, a tua ida à Marabá, a doação da imagem de São José ao Ginásio São José em Bezerros. Durante a festa do centenário, vestido à rigor, ostentavas uma linda vestimenta tecida em samakaka usada pelos nobres africanos e, observando ao longe, não foste muito para tanta gente que queria te abraçar...
Encerrando esta minha homenagem, meu nobre Vavilson, a Rua Vidal de Negreiros hoje chora a partida do filho amado, os teus passos estão gravados em suas calçadas como um marco de tua alegre presença naquela humilde comunidade toda feita de amor. Com certeza, na hora do ocaso, reviveste o teu passado entre nós, gravado à ferro e fogo como prova suprema aos que se dignaram ser teus amigos. Afinal, o amor é a compensação da morte, principalmente a tua morte, porque nunca temeste a vida e, obviamente, nunca temeste a hora de morrer. Sabes por que? Porque foste pleno em tudo neste vale de lágrimas que agora deixas e despertas para a vida eterna que te recebe de braços abertos.
Carlos Lira
Pintor que pinta con amor Por qué desprecias su color? Pintor nacido en mi tierra Con el pincel extranjero Pintor que sigues el rumbo De tantos...
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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O CAMINHO DO SELF


Procuro o caminho do SELF ou será que o encontrei? Sei não!
A esta altura da vida acumulei tantos erros e acertos - pensando acertar, errei; pensando errar, acertei. Que coisa meu irmão! Que causas me causaram tantos casos? Sei lá, aprendi que as minhas verdades se fundamentaram em meus erros; avancei na sabedoria quando compreendi que pesquisando as coisas que não sabia, aprofundei-me em saber o que elas não eram. Á medida que avanço pelas estradas, encontrando saídas depois das entradas erradas, colhi flores, sofri espinhos, tanto conheci o desconhecido que aprendi sentir o cheiro de chuva vindo à caminho, olfato dilatado quando erva queimada se espalha no ar, cheiro de bondade ou de maldade quando encontro o caminhante também perdido em sorver a companhia de alguém que o complete. A arte do encontro, mesmo com muitos desencontros existentes, acontece uma química acompanhada de uma reação, ocorre uma transformação boa ou má, dependendo da vontade de cada um...
A partir de agora, minha vontade será sempre acertar...
Carlos Lira

terça-feira, 22 de setembro de 2015

PEÇO AJUDA

Ficarei muito agradecido aos que aderirem a este meu trabalho que engloba autoconhecimento,  autoajuda, tudo o que for possível para proporcionar descontração, alegria, solidariedade e acima de tudo despertar em cada um a FÉ. Faça o seu comentário. Ajude-me ajudar a quem precisa de conforto e incentivo. Uma crítica construtiva é sempre vem vinda.

convite

Percorrer estradas, por íngremes caminhos percorrer, vibrar a vida, mostrar a dor para ser curada, alegrar-se com o viver pleno, renovar-se a cada momento, revestir-se de uma nova roupagem, confiar, acreditar, tornar-se possível, galgar a celestial morada e acreditar na vitória final. Esta é a missão do iniciado e, por ser iniciado, deve às almas distribuir amor, poesia e certeza. A "alegria do poema de cada dia" permite a abertura, a partilha e o destemor. Sempre voltado para o alto, alçar vôos solitários numa fervorosa meditação, elevando-se e elevando os outros, porque a missão do EREMITA é carregar o peso do mundo sobre os ombros, o cajado sendo a terceira perna, a lâmpada a alumiar o caminho para a "individuação". O TAROT nos permite penetrar nesta mística experiência iniciática.

MANTRA OM



O PODEROSO MANTRA OM

MANTRA OM

Georg Feuerstein, autor do Best-seller A Tradição do Yoga explica que a palavra sânscrita mantra, numa explicação esotérica, significa “aquilo que protege (trana) a mente (manas)”. Especificamente, um mantra é um som, uma letra, uma sílaba, uma palavra ou uma frase carregada do poder de operar transformações. Tal o caso da letra A, do monossílabo OM, da palavra ou da frase OM MANI PADME HÛM. Assim, o mantra pode ser explicado como um som dotado de poder, pelo qual podem se operar efeitos específicos sobre a consciência.
O mantra OM é o mais antigo mantra (um som sagrado e dotado de poder). Ele é considerado o mantra dos mantras.Om é a vibração primordial, o som do qual emana o Universo, a substância essencial que constitui todos os outros mantras, sendo  o mais poderoso de todos eles.
No Mantra Yoga Samhita: “ O pranava – o mantra OM – é a jóia principal entre os outros mantras. Opranava é a ponte para atingir os outros mantras; todos os mantras recebem seu poder do pranava ; a natureza do pranava é o Shabda Brahman ( o Absoluto). Escutar o mantra OMé como escutar o próprio Brahman, o Ser.Pronunciar o mantra OM é como transportar-se à residência do Brahman.A visão do mantra OM é como a visão da própria forma. A contemplação do mantra OM é como atingir a forma de Brahman”.
O Yoga Sutra, famoso livrode Patanjali, diz que o OM é a representação de Deus em sua forma manifestada.
A Bíblia, livro sagrado dos cristãos diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele” (João 1:1-3)
A maioria das autoridades espirituais vê o mantra OM como a vocalização de um “som” propriamente dito, ou uma vibração, que está presente em todo o Universo e é audível para os yogins em estados superiores de consciência.
No Atharva-Shikhâ-Upanishad, em um dos textos sobre a palavra sagrado OM, começa com a seguinte pergunta: Sobre que devemos meditar: A resposta é: Na sílaba OM, que simboliza o supremo Absoluto (Brahman). O texto diz que esse mantra tem quatro partes, cada qual tem diversas correlações simbólicas:
  1. O somA: terra – ric (hinos de louvor) – Rig-Veda – Brahma. Dedicado a Brahma.
  2. O somUatmosfera – Yajus (fórmula sacrifical) – Yajur-Veda – Vishnu – Rudras (divindades que governam a região intermediária entre a terra e o céu).Dedicado a Rudra
  3. O somMcéu – sâman (cânticos sagrados) – Sâva-Veda – Vishnu – Âdityas (divindades ligadas à deusa Adita, que simboliza a infinitude primordial) – métrica jagatî – fogo ahavanîya – negro – dedicado a Vishnu. 
  4. “Meia-medida” (ardha-mâtra): Cânticos de Atharvan – Atharva-Veda – fogo da destruição universal – Maruts (divindades da região intermediária, especialmente ligadas aos ventos) – Virât – semelhantes ao relâmpago e multicolorido – dedicado a Purusha (alma humana, o princípio psíquico, o si mesmo).
Há milênios que a sílaba sagrada OM, descoberta pelos sábios videntes (rishis) védicos, ou a linhagem de sábios que compuseram o breve Mândûkya-Upanishad utilizaram esse antiqüíssimo mantra para explicar a metafísica do Advaita Vedânta. Assim, as três partes (mâtra) constitutivas da sílaba – a saber,  A + U + M – são explicadas como símbolo do passado, do presente e do futuro, bem como dos estados de vigília, sonho e sono profundo.
A U M São letras que simbolizam os três níveis de consciência: A letra refere-se ao consciente, Uao subconsciente e ao inconsciente. AUM é representado pelo símbolo . Porém, ele tem dois sinais extras que não encontramos nas letras AUM, que são o “bindu” e o “raif”.
O “bindu” significa o ponto transcendental, DEUS imanifesto. O “raif” significa a interligação inefável entre o finito e o infinito.
Ao repetirmos ou cantarmos o mantra OM, nos somos levados de um estado de extorversão a um estado de introversão, nos harmonizamos e harmonizamos o entorno. Liberamos energias letárgicas; neutralizamos a dispersão; pacificamos os turbilhões da mente; intensificamos a concentração; estimulamos o despertar da energia adormecida (kundalini).  Mergulhamos na Consciência Transcendetal, DEUS.
De OM a AUMsão sons ou vibrações especiais, de alta potência, que dão acesso direto às realidades espirituais.
Alguns mantras na idéia do OM (PRANAVA – MANTRA OM a ponte para outros mantras):

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O JUIZO FINAL

O JUÍZO FINAL

Como viver até lá se aqui me resto?
Que bem além da lenda me espanta,
Me encantam tantos mitos,
Após crenças, deveres e andanças,
Rito maior não pode ser depois de tudo,
Mundo desnudo, a doce escuta,
Garganta muda, sem reação alguma,
Nenhum gemido acontece,
Que se foi, perdido no ar, no mar, sem lugar,
Estranhamente escura vinda, sem terminar ainda,
Que um esgar se espanta, se alevanta,
Olhar aberto, betuminoso lugar além,
Que implora e suplica, se esconde, se engana,
Dia de ira, aquele dia, sem grito nenhum a gritar,
Mesa posta, sem resposta, eis as coisas do viver:
Medos e fantasmas, traumas e miasmas,
Tudo às sombras, luz do dia distanciado, meio do dia,
Meia noite sem noite, tempo passa, repassa e outra vez passa...
Noite mal dormida, sem água nem comida, manhã raiada,
Dia santo, santo dia, intermináveis cordões,
Sem ambições, espalham-se objetos,
Dividem-se os dejetos, mais adiante se juntam,
Fatiados, tornam-se inteiros, verdadeiros.
Mudo mundo que tudo muda: vida urdida,
Prisca era da primavera, enredo, rota, rotina, roteiro,
Fases da lua, maré vazante,
Sempre elegante em cada estação do ano,
Hora do apronto, vida no avesso, imagem distorcida,
Provoca espanto, miragem, tremor e temor ao mesmo tempo,
A nudez do vento, os Silfos ou o que seja? Silêncio, arrepio final...
Nenhum sinal é permitido, é chegada a hora fatal:
Por que subjugou todas as consciências,
Denegriu todo saber e toda ciência?

Destruiu rosas e roseiras, espalhou frio e terror,
Deixou ventar um vento que levantou poeira,
Que te deixou incrédula, com olhar inquiridor,

E sua alma enrugada, impingida em proclamas, fim da vida...
Carlos Lira

VIOLÊNCIA

FIM de Semana na Zona Sul do Rio de Janeiro.
“Os ímpios dizem:
-Armemos ciladas ao justo porque sua presença nos incomoda, ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina”.
Livro da Sabedoria 2, 12.
A situação está gravíssima aqui no Rio de Janeiro.
Dias 19 e 20 de Setembro – a população que estava em Copacabana, Arpoador e Ipanema – moradores e turistas – foram vítimas de uma invasão de bandidos que barbarizaram estes bairros durante estes dois dias. Não somente nas praias (nas praias o rendimento é pouco), as ruas foram tomadas por um verdadeiro exército de bandidos muito bem organizado no ofício de atacar as pessoas que transitavam pelas ruas ou nos bares e restaurantes. As pessoas estavam impossibilitadas de correr ou reagir. Foram atacadas. Diversas mulheres jogadas ao chão. O que está acontecendo? O trânsito congestionado pois os passageiros estavam expostos à sanha dos bandidos. Dava medo escutar os gritos de guerra dos baderneiros. Se esta situação continuar, com certeza, no próximo final de semana muitos deles serão mortos. A população vai começar a reagir. O resultado será imprevisível.
Nesta atual situação, a bondade não está prevalecendo. Esta citação acima faz parte do conjunto de leitura do dia de hoje nas igrejas católicas durante a Missa dominical. Com certeza, esta citação não se referia ao que aconteceu hoje. As pessoas de bem encontram-se encurraladas temendo as ciladas armadas pelos ímpios.
Vamos nos precaver contra o chamado “bicho homem”. Esta precaução está sendo extremamente perigosa. Não vai demorar, eles irão invadir os edifícios e despojarem os moradores de seus pertences! Foi esta a “cartilha" aplicada entre os sofridos moradores das periferias. Não vamos entrar em detalhes sobre o que aconteceu durante o império deste partido durante 12 anos!
Vamos orar mas não vamos ficar passivos diante deste quadro de terror!
Carlos Lira.

sábado, 19 de setembro de 2015

NUMEROLOGIA

Convido você participar deste site. Será motivo de muita alegria e gratidão constatar que pessoas amigas comungam do meu ideal em espalhar amor, conhecimento e alegria por onde passar. Distante de conotação política, o objetivo único é valorizar a vida dos que me procuram e valorizar a minha também.
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Entre em contato comigo e não vai se arrepender. Mande o seu e mail.

chitarra romana

CHITARRA ROMANA

Sobre as estrelas, das estrelas sobre,
romana CHITARRA, de amor serena serenata,
vadio cantor em cantar solene,
gene de antigos cantares,
ecoando vai, pelas vilas e vielas,
romana chitarra, que um amor narra,
amador de mil amores, cantando vai...
clira

https://www.youtube.com/watch?v=CGBjgCkfB6U

chitarra romana - luciano pavarotti

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

MUDA VIDA


MEDO de viver, medo de morrer, medo de ser...
Metade do miolo, fura bolo pai de todos,
Mindinho, seu vizinho, mata piolho...
Fico de olho no que vem por aí.
Vestido de príncipe, ela de anjo ou de santa,
Amortalhada veste, envolta estás, ó mulher!
Que anjo, que nada, alma penada!
Cambapé, pernada firme, inerme estás...
Onde os teus valores, até os teus pendores,
Em que peça te restarás?
Infantil esquema, estratagema para fugir,
abandonar o barco, se valer a pena,
ou a cantilena vai prosseguir?
Depois de tudo, mundo mudo, tudo muda,
Renascimento, outro evento, sem medo...
sem medo de viver E CONVIVER!
Carlos Lira

domingo, 13 de setembro de 2015

SOBRA DE VIDA



Sobra de vida
A chuva é insistente, ela não para um instante sequer de inundar a terra outrora ressequida, sequiosa de água, de vida e de frescor...
Mesmo assim, com toda essa chuva que cai, o dia está triste... arrasta essa tristeza há alguns dias, desde quando o tempo esfriou...
Podemos manter felicidade em tempo igual a este? Claro que podemos, tanto podemos que, mesmo em tempos outros, de calor e muito amor, em plena alegria de sermos felizes, a parcela de tristeza nos visita. Faz parte da vida de cada um de nós a alegria e a preocupação...
E a chuva continua dominando o mundo... e o frio aumenta e aumenta a solidão da gente...
A realidade fremente, fica somente para nos atormentar e as verdades de outrora retornam, e criam vida, e criam momentos que seria bom nem recordar...
É triste saber que um dia amei de verdade, por pura maldade você nem sentia meu desejo vibrante no corpo a arder. Você se afastou, se foi e fiquei sem te ver nunca mais, sem ouvir tua voz, sem vez teu olhar, jamais... O fim do amor é muito mais triste que o nosso final restante.
Dia de chuva, dia de tristeza, o mundo que chora, o amor que não vem, nem acena um minuto sequer... mesmo assim, neste ambiente frio, de pouca luz, entre escolher o mundo e o amor, o mais certo é escolher o amor porque com ele conquistaremos o mundo quer faça frio, quer faça calor...
O dia de hoje fiz um trato com a minha tristeza e vou dedicar todo o meu tempo para atualizar todos os choros que ainda não tive tempo de chorar em outras horas, muito embora, tenha chorado também...
Meditando sobre o fato da tristeza invadir meu domínio, neste domingo de hoje, constatei que a felicidade é coisa estranha e passageira, dolorosa e traiçoeira, deixando um rastro de tristeza em nossa vida depois que os anos, as horas, a plena felicidade passam, restando-nos somente um tempo vazio, despovoado, dura prova!
Fico triste, nesta chuva, o dia inteiro! Não sou segundo, não sou terceiro, não sou primeiro a ficar triste neste outeiro à beira mar... Quero tanto ficar sem ninguém, sem amor, sem um bem, mas ao mesmo tempo sempre procuro escutar uma voz me dizer: " como foi o seu dia?"
A tristeza deste dia em seu harmônico proceder, se manifesta em toda plenitude, mostra as suas manguinhas, lança sobre mim a sua ironia necessária. É uma realidade sádica, onde, até mesmo por pura maldade, coloca toda a bondade sobre a mesa. E haja mais sofrer, e haja recordar que fomos felizes. É um humor negro que nem respeita os argumentos sensatos do pensamento, que mesmo nesta desdenhosa esfera jamais atingisse este nosso singelo e pueril aflorar pela vida e pelas coisas boas que existem...
Mas a vida é mesmo assim: uns dias cheios de tédio e sem remédio para sarar, enervante e sem fulgor. Dias outros, lânguidos e primaveris em plena luz do sol, deixando-se envolver pelos mais simples acontecimentos, encontrando poesia em uma folha que cai, um regato de água límpida e suave que transporta a vida dos peixes a nadar, uma criança que corre inebriada atrás de uma borboleta... E, se não me atentar ao fato que depois de tanta tristeza, o coração pode explodir por causa de tamanha felicidade! E vida que segue, com a face da alegria, ficarei mais ajustado, sem o menor pejo, exclamarei: “vem do bem-estar que sinto!
Hoje, nada disto existe, só tristeza, somente frio e muito sono para dormir...
Amanhã, quem sabe? Muita estrela brilhará no céu, assim promete o meu pensar em meio a muita tristeza, na longa espera de uma voz escutar e me saudar com deslavada alegria: bom dia Carlos!
Carlos Lira
Visite meu Blogg – Santiago fly
Sobre a tristeza, eis duas pérolas;
“Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz”
João de Barro
"Amanhã fico triste,
Amanhã.
Hoje não.
Hoje fico alegre.
E todos os dias,
por mais amargos que sejam,
Eu digo:
Amanhã fico triste,
Hoje não.
Para Hoje e todos os outros dias!!”
Encontrado na parede de 1 dormitório de crianças do campo de extermínio nazista de Auschwtz
https://www.youtube.com/watch?v=2rRhsOsBbkE
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homenagem postuma

HOMENAGEM POSTUMA A Luiz Carlos Negrine

Era é um projeto musical criado pelo francês Eric Levi, antes membro do grupo de glam rock Shakin' Street. Suas músicas, geralmente cantadas em uma língua im...
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ESCUTA,
OLHA,
PARA,
Licencia a dor,
silencia o teu sentir,
senta no topo do mundo,
fica mudo, nada digas,
esquece as cantigas de outrora,
espera! A grande esfera se movimenta,
e aumenta, aumenta...
É chegada a hora de partir,
Ir sem retorno, nada deixando aqui,
nada...


https://www.youtube.com/watch?v=tpnO6D-SHIw

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

BASTA SER



Eis-me colocado diante de mim mesmo, diante da vida, diante de Deus...
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, e eu?
Sou verdade ou uma mentira da criação? Sei não... ou sei?
Sou lama, sou pó, sou terra mas... sou estrela também... faço parte deste TODO imemorial, sou total, integral, distante do mal, sou fanal, e muito mais...
Seja você mesmo! Basta SER! Basta CRER que é e assim será!
Unamos força, entremos em altas esferas, a CHAMA VIOLETA, a FÉ,
o mundo está em convulsão, ideias confusas, difusas, escusas...
Na Casa do Pai estamos, é o que importa.

MANDALA

signo de virgem

Virgem – De 23 de agosto a 22 de setembro


Regências e Relações

Região do corpo:Intestinos e baixo ventre
Metal:Mercúrio
Pedras preciosas:Esmeralda
Perfume:Sândalo branco
Planta:Olmo
Flor:(Glória-da-manhã)
Planeta:Mercúrio
Cor:Amarelo
Elemento:Terra
Palavra-chave:Razão
Dia da semana:Segunda-feira
Arcanjo Regente:Rafael
Gênios do Zodíaco:Iadara e Schaltiel
Tattwa:Pritvi
Querido discípulo:
Hoje, entramos de cheio na Constelação de Virgem, casa de Mercúrio e desterro de Vênus.
Os antigos sábios dividiam o Cinturão Zodiacal em apenas dez signos, uma vez que Virgem e Escorpião eram considerados esotericamente um só signo.
Virgem, o signo da virgem celestial, e Escorpião, o signo das forças sexuais, juntos, são realmente aquele maravilhoso Éden de que  a Bíblia nos fala. Este é o paraíso dos homens virginais, o paraíso do andrógino perfeito. O Éden é o próprio sexo.
“Vinde a nós todos os que tenham sede e nós daremos de beber a água da vida eterna.”
Filhos da terra, escutai vossos instrutores, os Filhos do Fogo!
Neste jardim delicioso de Virgem e Escorpião as sete serpentes do fogo aguardam para vos iniciar em seus Grandes Mistérios.
“Pedi e vos será dado. Batei e se vos abrirá.”
Olha, filho meu! Aqui está o Selo do Coração. Aqueles que visitam nossa ilha branca beberão em três copos, três arcanos deliciosos.
Um deles é tão verde como a esmeralda. É a força sexual da Virgem Mãe Ísis, a Natureza.
O outro é tão azul como o céu. É a força sexual do Reino do Espírito.
E o terceiro é como o orvalho das folhas na noite. É a força sexual do Absoluto Inefável.
Esses três arcanos do Éden os daremos de beber somente àqueles que tenham sede, para que suas sete cobras sagradas despertem. Aqueles que beberem de nossos três copos jamais voltarão a ter sede e rios de água pura verterão de seus ventres.
Por que os nativos de Virgem sofrem tanto? Por que choram? Por que não são felizes no amor?
Todo pecado será perdoado, menos os pecados contra o Espírito Santo.
Os nativos de Virgem sofrem porque em vidas passadas adulteraram e fornicaram. Os nativos de Virgem sofrem grandes decepções amorosas.
Não se pode matar o desejo sem arrancá-lo de sua caverna, de sua guarida.
Imaginai um lago tranquilo. Se atirais uma pedra nesse lago, vereis uma série de ondas saírem do centro para a periferia. Levai essa mesma imagem para a mente. Vedes uma imagem pornográfica, prontamente essa imagem passa dos sentidos ao lago de vossa mente, e esta última reage com suas ondas ante o impacto exterior. Suas ondas então golpeiam fortemente nossos órgãos sexuais, produzindo a excitação sexual que se consuma na cópula.
Subjugai os sentidos e dominai a mente para que não reaja ante os impactos externos.
A guarida da besta do desejo está na mente. Os grande intelectuais são seres fornicários, terrivelmente passionais e viciados.
Eles desenvolvem a mente e a mente é a alma animal.
Os grandes intelectuais têm a alma animal desenvolvida e bastante robustecida.
Quando no mundo físico nos movemos apenas sob a direção da mente-matéria, ou alma animal, então criamos problemas a nós próprios, ficamos presos, sofrendo o indizível. O homem que se movimenta sob os impulsos do coração é feliz. Jamais lhe faltará pão, agasalho e refúgio. Jamais terá problemas.
Virgem influi sobre o ventre.
As forças que sobem da terra, ao chegarem no ventre se carregam de hormônios adrenais que as preparam e purificam para a sua ascensão ao coração.
Virgem trabalha sobre as ilhotas de langerhans (o pâncreas segrega insulina, tão necessária para o tratamento do diabetes).
No Curso Zodiacal do Mestre Huiracocha é ensinado que durante esse signo devemos dar tapinhas no ventre para que as forças que sobem da terra se carreguem no ventre com os hormônios adrenais. A posição deve ser a de decúbito dorsal.
Os exercícios zodiacais que damos aqui são oriundos dos antigos templos de Mistérios, logo, não são patrimônio exclusivo de ninguém. Sem dúvida, temos de agradecer ao guru Huiracocha, Dr. Arnold Krumm-Heller, quem investigou e os recompilou para nô-los dar em seu maravilhoso Curso Zodiacal.
Durante o signo zodiacal de Virgem, devereis vocalizar a vogal U para desenvolver o centro telepático do plexo solar, assim:
UUUUUUUUU,
durante uma hora diária.

Prática

Sentai-vos em uma cômoda poltrono. Focalizai a mente em vosso íntimo Rogai para que se translade aos templos-corações das estrelas de Virgem, a fim de que traga à vossa casa os Deuses de Virgem, com o propósito de que eles despertem vossos poderes virginais e curem vosso ventre.
Tende certeza, querido leitor, de que os Deuses siderais concorrerão ao vosso chamado.
Vosso Íntimo pode entrar e sair do corpo cada vez que o quiser, por isso, Ele não está escravizado nesse corpo.
Ele entrará realmente nos templos siderais, fará as saudações de rigor tal como foi ensinado nas primeiras lições e trará a vossa presença os Deuses siderais que prepararão vosso corpo.
Os planetas movem-se, evoluem e progridem dentro da consciência. Os templos siderais estão dentro da consciência. O homem é um Zodíaco, dentro da consciência está o Cinturão Zodiacal. As portas dos templos zodiacais estão dentro da consciência. Os dez sefirotes da cabala são o sistema solar. Os sete sefirotes inferiores são os sete planetas e a Coroa (Kether, Chokmah e Binah) é o sol trino espiritual.
Esses dez sefirotes estão dentro de nós e devemos aprender a manipulá-los. Devemos aprender a transladar-nos às distintas estrelas para conhecer o horóscopo das pessoas.
Conversando com os Deuses Siderais conhecemos nosso horóscopo, sem necessidade da tão cacarejada astrologia aritmética.
A astrologia de aritmética pertence à idade negra. Agora chegou a idade da Astroteurgia.
Há que se aprender o cintilar das estrelas e manejá-lo para curar enfermos. Há que se aprender a trabalhar sobre a terra, desde os templos siderais. Há que se aprender a trabalhar sobre a terra, desde os 12 signos zodiacais.
A idade de Aquário já chegou e uma nova progênie manda. A idade do super-homem já chegou.
A Terra é um pequeno astro azul. Os habitantes de outros planetas do sistema solar quando nascem sob a influência de nosso planeta Terra são místicos por natureza, amam o sacrifício e o altruísmo. Sofrem muito em suas vidas e sentem imenso amor por todo ser vivo. Os magos negros de outros planetas, no entanto, que apenas aceitam as vibrações negativas do astro azul chamado Terra, são extremamente perversos e criminosos.

Tipo astrológico de Virgem

Por que sofrem os nativos de virgem? Por que choram? Por que não são felizes no amor?
Todo pecado será perdoado, menos o pecado contra o Espírito Santo.
Os nascidos em Virgem sofrem porque em vidas passadas adulteraram e fornicaram.
As pessoas nascidas sob o signo de Virgem sofrem grandes decepções amorosas.
Em Virgem, Mercúrio torna-se raciocínio puro. A razão é da alma animal. A alma animal é a mente. A mente é a caverna do desejo.

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LILITH

Vou colocar um pouco da historia de Lilith.
O primeiro capitulo da Bíblia, conta a história de Adão e Eva …mas segundo o Zohar (comentário rabínico dos textos sagrados), Eva não é a primeira mulher de Adão. Quando Deus criou o Adão, ele fê-lo macho e fêmea, depois cortou-o ao meio, chamou a esta nova metade Lilith e deu-a em casamento a Adão. Mas Lilith recusou, não queria ser oferecida a ele, tornar-se desigual, inferior, e fugiu para ir ter com o Diabo. Deus tomou uma costela de Adão e criou Eva, mulher submissa, dócil, inferior perante o homem.
De acordo com Hermínio, “Lilith foi feita por Deus, de barro, à noite, criada tão bonita e interessante que logo arranjou problemas com Adão”. Esse ponto teria sido retirado da Bíblia pela Inquisição. O astrólogo assinala que ali começou a eterna divergência entre o masculino e o feminino, pois Lilith não se conformou com a submissão ao homem.
O mito de Lilith pertence à grande tradição dos testemunhos orais que estão reunidos nos textos da sabedoria rabínica definida na versão jeovística, que se coloca lado a lado, precedendo-a de alguns séculos, da versão bíblica dos sacerdotes. Sabemos que tais versões do Gênesis – e particularmente o mito do nascimento da mulher – são ricas de contradições e enigmas que se anulam. Nós deduzimos que a lenda de Lilith, primeira companheira de Adão, foi perdida ou removida durante a época de transposição da versão jeovística para aquela sacerdotal, que logo após sofre as modificações dos pais da igreja.
Lilith não aceitava se submeter a Adão. Por exemplo, não aceitava ficar por baixo dele ao fazer sexo: era uma postura humilhante.
Claro que relação dos dois não avançou. Por isso, Lilith chamou Deus para que a tirasse desse mundo. Conseguiu asas e foi embora, para um território desconhecido.
Adão reclamou ao Criador de sua solidão. Para que tudo ficase bem, Eva nasceu a partir de sua costela. E com isso surgiu a idéia de submissão da mulher: afinal, Eva nasceu com menos poder do que Lilith.
O nome Lilith vem da palavra assíria “lilitu”, que representa o demônio. Sua imagem mais clássica é a de uma mulher alada, com cabelos soltos e corpo nu que pode transformar-se em serpente.
Claro que compará-la ao demônio é algo machista. Psicólogas dizem que nem sempre o demônio representa o mal: pode, sim, representar oposição a algo errado. Este é o caso de Lilith.
A história de Lilith resolve ainda uma contradição do livro do Gênesis. No capítulo I, o texto diz “Deus criou o ser humano à sua imagem”, enquanto no II está escrito “da costela que Deus tomou do homem fez uma mulher”.
A chave é que, após isso, Adão diz: “Esta sei que é osso dos meus ossos e carne da minha carne. Será chamada mulher, pois surgiu do varão”. O “esta sei” pode indicar que Adão viveu uma experiência anterior fracassada.
Na tradição cabalística, Lilith seria o nome da mulher criada antes de Eva, ao mesmo tempo que Adão, não de uma costela de homem, mas ela também diretamente da terra.
Ela se tornará, como veremos, instigadora de grandes conflitos e amores ilegítimos; a perturbadora de leitos conjugais. Representará, ademais, a mulher desdenhada ou abandonada por causa de outra, os ódios contra a família, o ódio aos casais e filhos.
Evocando a imagem trágica das lâmias da mitologia grega, não pôde integrar-se nos quadros da existência humana referentes as relações interpessoais e comunitárias.
Suas origens longínquas se situam na velha Babilônia, onde os antigos semitas adotaram as crenças de seus predecessores, os sumérios, e está ligada aos grandes mitos da criação.
Laços estreitos a unem à serpente: lembranças de um culto muito antigo que honrava uma Grande Deusa, ou Grande Mãe, ou Grande Serpente – potência cósmica do Eterno Feminino adorada sob o nome de Astartéia, Ishtar, Innana etc.
A palavra suméria lil (vento, ar, tempestade) pode ser entendida no mito como o vento ardente que, segundo a crença popular, punha em febre as mulheres logo após o parto. Lilith foi primitivamente considerada uma das grandes forças hostis da natureza, parte de um grupo de três demônios, um macho e duas fêmeas.
Foi provavelmente durante o cativeiro da Babilônia que os judeus travaram conhecimento com esse demônio, ativo principalmente à noite. Além disso, da raiz indo-européia la (gritar, cantar) deriva o sânscrito lik (lamber) e muitos outros termos relacionados com a boca, os lábios, a língua. Lilith devora os filhos, e seus lábios e boca são sempre enfatizados nas obras literárias posteriores.
Também há uma ligação com a palavra grega law, que é relacionada com lux (latim), light (inglês), licht (alemão), dando uma idéia de luz, ou ver com uma visão penetrante, ver à noite, libertar-se da obscuridade. Não é à toa que certos textos fazem Lilith intervir numa estranha busca iniciativa conduzida pelo herói.
Uma das mais famosas figuras do folclore hebreu, Lilith faz, assim, parte de um grupo de espíritos malignos identificados com a noite.
Foi mencionada pela primeira vez no Gilgamesh, épico babilônico de 2000 a. C., aproximadamente.
Ora representada como uma prostituta de seios secos, que não podia ter filhos; ora como uma linda jovem com pés de coruja, o que identificava sua vida noctívaga. É uma ninfa vampiro da curiosidade, que a seu bel-prazer arranca ou recoloca os olhos, e a que dá aos filhos do homem o leite venenoso dos sonhos. Conhecida também como Lua Negra, é comparada à sombra do inconsciente, aos impulsos obscuros. Devora os recém-nascidos, devorada ela própria pelo ciúme.
Queimando eternamente nas chamas do pecado e da traição, Lilith agora um demônio casou-se no inferno com Samael (o veneno de Deus), entretanto foi ao mesmo tempo amante de Lúcifer o senhor dos abismos. Sua prostituição com os anjos caídos fez gerar em seu ventre estéril muitos filhos, ela procriou criando assim legiões de succubus . Que contaminariam os sonhos dos homens com sua luxúria, saciando sua sede feroz por sangue e energia vital. Arrastando os filhos de Adão para a perdição e a morte. Lilith criaria assim um reino de dor e depravação governado por seus proprios filhos suas crias, um reino de lilins sanguinários. Na Terra!

DECIFRANDO A VIDA

Esta coisa chamada vida, vale a pena viver?
e correr, vale? Numa viela acendi vela, onde está ela?
Murmúrio, desespero, traição... o que fazer?
O que dizer sobre o que se diz por aí? contradição,
coberta de lama, estrada deserta, muito chove,
ninguém se comove com meu pensar, e agora o que faço?
Por meu cansaço, eu nada faço, porque já fiz tudo,
mundo mudo, não me iludo, lá fora a pena mora,
e dentro, o que comove se nada move?
Sei lá... Sei não... nada sei quando a verdade aflora,
embora minta, ponho a cinta, vou velar a noite do penar,
muito sangue, tempo exangue, tudo revelado, e agora?
passo a passo em meu lento caminhar, nem vou olhar,
nem o tempo divido, indevido pelas sombras me escondo,
os dragões, o mal se avizinha, o sétimo selo, os portais,
as sete moradas, enigmas decifrados, sem hora, eternidade...,
Na realidade, as cartas não mentem, jamais!