sexta-feira, 11 de setembro de 2015

DECIFRANDO A VIDA

Esta coisa chamada vida, vale a pena viver?
e correr, vale? Numa viela acendi vela, onde está ela?
Murmúrio, desespero, traição... o que fazer?
O que dizer sobre o que se diz por aí? contradição,
coberta de lama, estrada deserta, muito chove,
ninguém se comove com meu pensar, e agora o que faço?
Por meu cansaço, eu nada faço, porque já fiz tudo,
mundo mudo, não me iludo, lá fora a pena mora,
e dentro, o que comove se nada move?
Sei lá... Sei não... nada sei quando a verdade aflora,
embora minta, ponho a cinta, vou velar a noite do penar,
muito sangue, tempo exangue, tudo revelado, e agora?
passo a passo em meu lento caminhar, nem vou olhar,
nem o tempo divido, indevido pelas sombras me escondo,
os dragões, o mal se avizinha, o sétimo selo, os portais,
as sete moradas, enigmas decifrados, sem hora, eternidade...,
Na realidade, as cartas não mentem, jamais!

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